Mons. Sebastião Carvalho Vieira

Sebastião Carvalho Vieira nasceu em 02 de abril de 1916 em Paraisópolis (MG). Filho de Ambrosina Carvalho Vieira e Antônio José Vieira, único filho entre seis filhas. Foi ordenado sacerdote em 15 de novembro de 1942.

Seus primeiros anos no ministério sacerdotal foram como auxiliar de Monsenhor Dutra, em Paraisópolis, sua terra natal, até o ano de 1949. Então, assumiu a Reitoria do Seminário de Pouso Alegre/MG e em 20 de agosto de 1950 foi nomeado Cônego Honorário.

Posteriormente foi nomado pároco para a paróquia Santo Antônio de Jacutinga, assumindo a paróquia em 25 de março de 1958, substituindo o Monsenhor João Batista Maria Rigotti, onde em 07 de maio de 1993 foi elevado à categoria de Monsenhor (“Monsenhor Vieira”). 

Em Jacutinga permaneceu por 48 anos até seu falecimento. Monsenhor Vieira exerceu a função de pároco por 35 anos no município, e outros 13 anos de vigário paroquial, residindo na Comunidade São Judas.

Foi um grande homem, e com muitas virtudes, talentoso e muito inteligente, exerceu seu sacerdócio com muito amor, dignidade e principalmente santidade. Ele foi um exemplo de fé, até para as outras religiões. Faleceu no dia 21 de janeiro de 2006, em Jacutinga, onde está sepultado. 

Ele faleceu em seu próprio quarto, na Casa Paroquial de São Judas. Seu corpo foi levado para a Igreja Matriz, onde missas foram celebradas de hora em hora, para os familiares e visitantes. No dia seguinte, houve uma missa de corpo presente às 10h, é uma das lembranças mais inesquecíveis que até hoje não sai da cabeça de todos os que estavam presentes, que emocionou a todos. Na saída do corpo da Igreja, caía uma chuva de pétalas de rosas do alto da Igreja Matriz, acompanhada pelo repicar dos sinos, e o mais bonito, todos foram surpreendidos com uma revoada de pombas ao redor da igreja e que passavam perto do carro onde estava o corpo.

O corpo do Monsenhor, então, foi levado para sua cidade natal, Paraisópolis (MG), onde foi sepultado. Após 3 anos de seu falecimento, moradores Jacutinguenses fizeram um pedido junto à Vigilância Sanitária para que fossem sepultados no município seus restos mortais. O pedido foi aceito, e seus restos mortais foram recebidos com grande solenidade por todos os fiéis.